DA REPORTAGEM LOCAL

A estudante Geisy Arruda afirma não ter sido informada da decisão da faculdade, que considerou absurda. Ela também negou que tenha puxado o vestido para encurtá-lo, como afirma a Uniban. Leia abaixo alguns trechos da entrevista.

 

FOLHA - Você já está sabendo que foi expulsa? A Uniban disse que mandou uma notificação para a sua casa.

GEISY ARRUDA - Na minha casa não chegou nada. Imagina, como eles me expulsaram, que absurdo! Na sindicância foi confirmado que eu voltaria na segunda-feira e que teria um segurança da universidade me esperando na porta. Como assim eles me mandaram embora? Eu fui a vítima e eles me mandam embora? É absurdo!

FOLHA - Segundo a universidade, alunos disseram que, no dia do tumulto, você puxou o seu vestido.
GEISY - Imagina! Com uma mão eu segurava uma bolsa enorme, a outra eu segurava meu fichário. Mesmo se eu quisesse, não tinha nem como levantar meu vestido. Eu quase fui estuprada lá e eles acreditam nos alunos que fizeram aquele vandalismo? Isso é ridículo.

FOLHA - A Uniban diz que você fez um percurso maior que o habitual.
GEISY - Claro, pois o banheiro perto da minha sala estava em manutenção, posso provar.

FOLHA - Eles disseram que você sempre ia com roupas inapropriadas e ficava tirando foto com as pessoas.
GEISY - Mentira. Quem tiver uma foto minha, em que eu posei, que mostre. E olha, como é que pode, né? Aconteceu uma coisa dessas, a pessoa fica dentro de uma sala presa por causa de um bando de vândalos e é expulsa? Isso é ridículo. E se o meu professor tivesse saído da sala e eles tivessem invadido, me estuprado. O que ia acontecer? A culpa ia ser minha?


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