da Sucursal do Rio

Dois episódios inusitados levaram dois turistas para a delegacia de Copacabana, zona sul do Rio, sob acusação de roubo, lesão corporal e invasão de domicílio.
O arquiteto suíço Pablo Luiz Crausaz, 41, tomou um táxi por volta das 9h de ontem numa esquina de Copacabana, pedindo para deixá-lo Othon Palace.
Segundo a delegada da 12ª Delegacia de Polícia, Patrícia Rêgo, 15 minutos depois, ele anunciou o assalto e tentou estrangular o motorista Evaristo José Batista Silva, 37. Silva conseguiu pular do carro e chamar a polícia, enquanto o turista fugiu com o táxi.
Mais adiante, Crausaz bateu na traseira do Corsa dirigido por Nícolas Santos, 25. O arquiteto teria empurrado Silva e tentado roubar a chave do veículo.
O americano Richard Brant, que estava no banco do carona do Corsa, também foi agredido pelo turista. Policiais chegaram ao local quando o suíço quebrava o painel do veículo.
Levado para a Polinter (Polícia Interestadual), ele disse só se lembrar do momento em que entrou no táxi. A delegada informou que o arquiteto estava visivelmente alcoolizado e sob o efeito de remédios. O turista foi indiciado por roubo e tentativa de furto.
Na madrugada de ontem, o canadense Glenn Morris, 36, errou de apartamento ao voltar para o prédio em Copacabana, onde está passando as férias.
Segundo testemunhas, ele esmurrou a porta do apartamento de Paulino Mathias, 68, até que o morador a abrisse. O canadense o teria agredido com um soco e Mathias se defendido com uma faca.
Outros moradores apartaram a briga e os dois foram levados para o hospital Miguel Couto.
O brasileiro teve o braço direito quebrado e sofreu um corte na perna direita. Morris foi esfaqueado na perna esquerda.
O cônsul do Canadá, Robert Langlois, foi à 12ª DP tentar um acordo com Mathias, que prestou queixa contra o turista por lesão corporal e invasão de domicílio.



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