São Paulo, sexta-feira, 09 de abril de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CLÁUDIO CÉZAR PACINI (1950-2010)

O santista que não perdia um jogo do time

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Por volta dos 18 anos, Cláudio Cézar Pacini começou a jogar bola num time organizado por um banco em São Paulo. Era futebol de salão.
Nos jogos, o rapaz foi fazendo contatos e, por meio de amigos, acabou conseguindo um emprego no banco. Foi trabalhar com análise financeira.
Paulistano, neto de italianos que se instalaram na região do Vale do Paraíba, Cláudio cursou o técnico em administração de empresas. Passou pela Duratex, uma fabricante de louças e metais sanitários do grupo Itaú, na área de vendas e, atualmente, era autônomo, fazendo serviços no setor de embalagens.
O gosto pelo futebol permaneceu. Em 1974, casou-se com Maria Lúcia, o que não intimidou os amigos de pelada. Eles continuaram indo até sua casa para buscá-lo. O que o tirou das brincadeiras foi o físico mesmo.
Torcedor fanático do Santos, não perdia um jogo. No domingo de Páscoa, foi a uma festa de aniversário, mas sumiu a certa altura. Deixou para a família o documento e as chaves do carro e um bilhete: tinha ido para casa ver a partida do seu time. Estava muito feliz com o desempenho da equipe, conta a mulher.
Cláudio era brincalhão e gostava de dançar em casamentos. Em casa, preparava comidas italianas, como macarronadas e pizzas.
Na madrugada de segunda, aos 59, sofreu um infarto e não resistiu. Deixa viúva e três filhos. A missa de sétimo dia será no domingo, às 17h, na igreja Imaculada Conceição, em SP.

coluna.obituario@uol.com.br


Texto Anterior: Mortes
Próximo Texto: Infância: Padre alemão é denunciado por suposto crime de pedofilia
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.