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ANA PAMPLONA (1927-2010)
Fundou uma firma de 62 anos
ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
A empresa começou a ser
erguida com dois tijolos. Um
deles era Ana Pamplona; o
outro, seu marido, Lauro.
Quem classifica assim a
origem do negócio criado em
1948 com o nome Açougue
Riosulense é a filha Daurete.
Para ela, a solidez do trabalho do casal fez a firma durar.
Nascida em Laurentino
(SC), de pais agricultores,
Ana teve infância humilde.
Em 1947, casou-se e, seis
meses depois, em Agronômica (SC), começou com o marido um pequeno abatedouro,
matando um boi por semana.
O negócio prosperou de tal
maneira que, atualmente,
5.500 suínos são abatidos
por dia. Os produtos são vendidos sob a marca Pamplona.
Em 1969, a empresa se
transferiu para Rio do Sul
(SC) e mudou o nome para
Frigorífico Riosulense. Vinte
anos depois, outra unidade
foi comprada, em Presidente
Getulio (SC). No fim da década de 90, passou a exportar.
Lauro administrou o negócio até 1991, ano em que morreu. Ana assumiu e ficou como presidente até setembro
do ano passado, quando foi
formado um conselho administrativo. Todos os filhos do
casal atuam na empresa.
Segundo a filha, a mãe era
alegre, dinâmica e sábia. Esteve lúcida até o fim da vida e
nunca parou de dar palpites
na gestão do negócio.
Há uns dois anos, ficou
com a saúde debilitada -sofria de diabetes e de problemas cardíacos. Morreu na
sexta, aos 82, deixando cinco
filhos, 12 netos e 12 bisnetos.
coluna.obituario@uol.com.br
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