São Paulo, quinta, 9 de julho de 1998

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"Foi um pai de família que morreu'

da Reportagem Local

"Não foi um vagabundo que morreu. Foi um pai de família", disse com revolta Maria das Graças Heleno, prima do comerciante Celsino Pereira de Brito, morto anteontem após uma discussão no trânsito.
"Ele e o amigo (Cilso Caetano da Silva) eram pessoas muito boas. Brito trabalhou muito para conseguir criar os quatro filhos e ter esta casa e o bar", disse, enquanto consolava Amália Nascimento dos Santos, viúva do comerciante.
Amália, que estava sob efeito de sedativos, disse que não entendia o motivo do assassinato do marido.
Segundo ela, por volta das 20h50 de terça-feira, Brito havia lhe pedido que esquentasse o jantar enquanto ele levaria o amigo Cilso à casa de uma amiga. "Ele disse que em cinco minutos estaria de volta", disse.
"Às 21h, amigos de meu filho vieram procurá-lo dizendo que havia ocorrido um acidente muito feio com Celsino", afirma Amália.
Segundo a viúva, vizinhos disseram que um motorista da Viação São Camilo viu um motoqueiro atirar em Brito e Silva depois de ter sido fechado na avenida Senador Teotônio Vilela, e anotou as placas da moto.



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