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"Foi um pai de família que morreu'
da Reportagem Local
"Não foi um vagabundo que
morreu. Foi um pai de família",
disse com revolta Maria das Graças Heleno, prima do comerciante
Celsino Pereira de Brito, morto
anteontem após uma discussão no
trânsito.
"Ele e o amigo (Cilso Caetano
da Silva) eram pessoas muito boas.
Brito trabalhou muito para conseguir criar os quatro filhos e ter esta
casa e o bar", disse, enquanto
consolava Amália Nascimento dos
Santos, viúva do comerciante.
Amália, que estava sob efeito de
sedativos, disse que não entendia
o motivo do assassinato do marido.
Segundo ela, por volta das 20h50
de terça-feira, Brito havia lhe pedido que esquentasse o jantar enquanto ele levaria o amigo Cilso à
casa de uma amiga. "Ele disse que
em cinco minutos estaria de volta", disse.
"Às 21h, amigos de meu filho
vieram procurá-lo dizendo que
havia ocorrido um acidente muito
feio com Celsino", afirma Amália.
Segundo a viúva, vizinhos disseram que um motorista da Viação
São Camilo viu um motoqueiro
atirar em Brito e Silva depois de ter
sido fechado na avenida Senador
Teotônio Vilela, e anotou as placas
da moto.
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