São Paulo, sexta-feira, 09 de novembro de 2007

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Policiais do Bope se incomodam ao falar de caso do ônibus 174

DA SUCURSAL DO RIO

Ao falar do seqüestro do ônibus 174, em 12 de junho de 2000 -transmitido ao vivo pela TV e razão de documentário, dirigido pelo mesmo José Padilha de "Tropa de Elite"-, os policiais da unidade de elite se incomodam com o tema. Eles evitam comentá-lo, e, quando falam, têm dificuldade em reconhecer os erros: atacam os críticos e culpam a falta de estrutura da época.
Após quatro horas de negociação, uma série de erros levou à morte da refém Geísa Firmo Gonçalves e do seqüestrador Sandro do Nascimento, morto no camburão asfixiado.
Este ano, o Grupo de Resgate de Reféns do Bope resolveu com sucesso seis casos, um deles de ocorrência semelhante, o do ônibus 499 em Nova Iguaçu -quando um homem manteve um ônibus parado e agrediu sua ex-mulher, porque acreditava ter sido traído por ela.
Para o caso do ônibus 449, no entanto, eles receberam um ônibus igual ao usado pelo seqüestrador e passaram 40 minutos treinando sua invasão, enquanto os negociadores tentavam convencê-lo a se render. Também praticaram tiros parados e instintivos -o policial é rodado, com os olhos tapados e depois orientado a acertar rapidamente em alvos específicos.


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