São Paulo, terça-feira, 09 de novembro de 2010

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OUTRO LADO

Recebemos obras em consignação, diz empresário

DE SÃO PAULO

O empresário Felipe Carvalho, filho do dono da loja em que a polícia apreendeu 15 obras de Aldemir Martins suspeitas de serem falsas, diz que não tem responsabilidade pelos trabalhos.
"A galeria não pode ter responsabilidade por obras que recebeu em consignação. Não somos bandidos. Não temos envolvimento nas falsificações", afirma.
Ele diz que não poderia suspeitar das obras que recebeu porque todas tinham atestado de autenticidade, com a assinatura do artista reconhecida em cartório.
Segundo Carvalho, não tem fundamento a avaliação de Pedro Martins, de que as obras eram vendidas por preços muito abaixo daqueles praticados por outros galerias. "Seguimos o mercado."
Ele diz não saber quem deixou as obras na loja. Carvalho afirmou que seu pai explicaria a origem das obras, mas a Folha não conseguiu localizá-lo ontem.
O advogado da Valoart, José Luiz de Oliveira Lima, diz que a galeria recebeu duas obras suspeitas no final do ano passado e pediu ao Ateliê Aldemir Martins que as avaliasse.
Como não eram autênticas, não foram revendidas. "A galeria também foi vítima do falsificador", diz Lima.
O advogado diz que se alguma obra não autêntica de Aldemir tenha sido vendida pela Valoart, a galeria irá ressarcir o comprador.


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