DA SUCURSAL DO RIO

A polícia do Rio investiga a atuação do tráfico de drogas na quadra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. O local seria utilizado por criminosos para venda de drogas em um camarote vip. Agentes analisam ainda uma suposta rota de fuga feita para os bandidos.
A presidente da escola, Eli Gonçalves, a Chininha, e o ex-diretor da bateria da Mangueira Ivo Meirelles serão chamados para depor na 17ª DP (São Cristóvão), disse o delegado Márcio Caldas.
A direção da escola de samba nega qualquer vínculo com o tráfico de drogas. Afirma que a suposta passagem trata-se de uma casa que será transformada em depósito de instrumentos de percussão. Diz ainda desconhecer a compra e venda de entorpecentes no local.
Escutas telefônicas feitas pela polícia indicam que Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, um dos autores do samba deste ano da Mangueira, marcava encontros na escola para acertar a venda de drogas. Ele foi um dos alvos de uma operação realizada anteontem e é foragido da Justiça.


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