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Seguro pode pagar prejuízo de carro parado em enchente
Empresas fazem serviço de limpeza; custo para veículo alagado até o teto é de R$ 500
DE SÃO PAULO
Sem seguro e precisando
do carro para trabalhar, o
azulejista Florisvaldo de
Souza desmontava seu próprio Gol 86 na manhã de anteontem, a um quarteirão da
avenida Aricanduva.
"Moro aqui há 30 anos. Estava trabalhando em um
apartamento e não percebi
que o tempo estava fechando. Fiquei bem no meio da
enchente", disse. É a segunda vez que o mesmo carro
acaba inundado.
Na sexta-feira à tarde, depois do temporal que atingiu
principalmente a zona leste
da capital, dezenas de carros
ficaram boiando bem ao lado
do rio Aricanduva.
Mesmo com o motor atingido -mas Souza não ligou o
motor durante a cheia, o que
pode diminuir um pouco o
prejuízo-, o azulejista diz
que é possível a recuperação.
Quem passa pela mesma
situação de Souza, pode recorrer ao seguro, se o carro
estiver sob proteção.
Hoje, as seguradoras costumam pagar o conserto de
carros alagados, mesmo para
seguros básicos contra roubo, colisão e incêndio.
Se o prejuízo não for muito
grande, usar o seguro pode
ser mais caro. Uma franquia
de um carro novo ou seminovo deve ser maior que o custo
para limpar todo o veículo.
Em São Paulo, existem várias empresas que oferecem
um serviço de higienização
exclusivo para carros alagados. O custo da limpeza, para
um carro atingido até o teto,
sai por volta dos R$ 500.
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