DA REPORTAGEM LOCAL

A Lei da Aprendizagem obriga as empresas a ter um número de aprendizes que varia de 5% a 15% do total do quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional. Micro e pequenas empresas estão excluídas da obrigatoriedade, o que não significa que não possam fazê-lo.
O desconhecimento -e por vezes a displicência- em relação à legislação em vigor acaba privando milhares de jovens da oportunidade da profissionalização e de uma primeira experiência bem-sucedida no mercado.
Na tentativa de minimizar o problema, o Senai-SP está preparando uma cartilha para orientar empresários sobre o funcionamento dos processos de admissão, contratação, remuneração e jornada dos aprendizes.
Segundo Oris de Oliveira, conselheiro da Fundação Abrinq, a lei sinaliza que os jovens podem se qualificar para disputar uma vaga no mercado de trabalho. E que toda a sociedade sai ganhando com as contratações -que têm duração máxima de dois anos.
"Um adolescente despreparado será um adulto despreparado e estará fadado à exclusão. Quando uma empresa contrata um aprendiz, todos ganham."


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