da Reportagem Local

O presidente da Enterpa Ambiental, Roberto Rocha, disse ontem que irá processar por calúnia o novo administrador da Penha, Pedro Antonio Saul, por ter acusado de corrupção o coordenador da garagem da empresa, José Luís de Araújo.
"Se ele está acusando, terá que provar o que diz. Isso não é uma acusação contra o funcionário, mas contra a Enterpa. Ele (Saul) está dando a entender que eu meço (o lixo) a mais (do que coleto), e isso é um absurdo", disse Rocha.
Apesar da promessa de defender seu funcionário -"afinal, ele é um funcionário de minha confiança"-, Rocha afirmou que não descarta a hipótese de fazer uma investigação interna para verificar se há empregados seus participando de algum esquema.
"Não dá para descartar nada. Vou falar também com o José Luís."
Rocha soube pela reportagem da acusação contra o funcionário. "Não tinha essa informação. Para mim é surpresa. Pode ser mentira, a pessoa pode estar querendo envolver mais gente."
Quanto ao pagamento do celular utilizado pelo administrador da Penha, o presidente da Enterpa disse que isso "pode ser cláusula do contrato. Não tem nada de mais".
Segundo Rocha, o faturamento mensal das quatro empreiteiras que fazem a coleta do lixo está estável em R$ 34 milhões, o que, segundo ele, atestaria que não há corrupção, porque isso provocaria uma variação nos números.
"Se houvesse essa medição de lixo a mais, eu teria conhecimento. Isso é também uma acusação contra mim, e eu digo que isso é mentira", afirmou.


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