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Presença é constante na América do Sul
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Ao lado do Japão, do Caribe, da África e da Melanésia
(região da Oceania), a América do Sul é uma das áreas
onde o HTLV-1 é endêmico,
ou seja, existe de forma
constante.
Para lidar com o problema, especialistas reunidos
no 1º Encontro Sul-Americano de Pesquisadores do
HTLV-1/2, que acabou anteontem em Belo Horizonte
(MG), constituíram a Rede
Sul-Americana de Pesquisa
em HTLV.
O objetivo, além do intercâmbio científico, é incentivar a prevenção, o controle e
a pesquisa sobre o vírus e as
doenças por ele causadas.
A presença do vírus no
continente é atribuída a três
possíveis fatores: migrações
de nativos asiáticos há cerca
de 12 mil anos, tráfico de escravos da África para a América e imigração japonesa no
início do século 20.
As maiores estimativas de
incidência do vírus na América do Sul estão na Argentina (0,035% a 11,6%), Peru
(7,4%), Venezuela (6,8%) e
Equador (0,06% a 6%). São
dados, porém, de estudos
conduzidos em grupos específicos, como índios, doadores de sangue e portadores
de HIV. No Brasil, que, como os outros países, não
possui estatísticas de todos
os Estados, a prevalência
maior está em Salvador
(1,35% a 1,80%).
(TG)
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