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Telefônica culpa hackers por pane em rede
Empresa diz que pediu às autoridades que investiguem o caso, mas não deu um prazo para solucionar o problema
Falhas no Speedy ocorrem desde 2ª-feira; tempo em que usuários ficaram sem serviço pode ser descontado na próxima fatura
DA REPORTAGEM LOCAL
A Telefônica, responsável pelo serviço de acesso de banda
larga à internet Speedy, culpou
ontem os hackers pelos erros
de conexão que vem provocando problemas para os usuários
desde segunda-feira.
Em nota divulgada ontem, a
empresa disse que seus servidores sofreram ataques virtuais. Com isso, ao digitar o endereço da internet, o usuário
não consegue acessar o site.
A Telefônica informou ter
comunicado o problema às autoridades para que sejam investigadas a origem e a razão dos
ataques. Diz ainda que "adota
todos os procedimentos conhecidos para detecção e proteção
contra esse tipo de ação". A empresa, porém, não deu um prazo para solucionar o problema.
O Speedy tem 2,6 milhões de
assinantes no Estado, entre residenciais e pequenas empresas. A Telefônica, no entanto,
não informa quantos foram
afetados nem em quais áreas.
A empresa foi notificada pelo
Procon a prestar esclarecimentos sobre o caso. O tempo em
que os usuários ficaram sem
serviço pode ser descontado na
próxima fatura. Para isso, é preciso informar o problema à Telefônica e, se não der certo, recorrer ao Procon.
"Morreu"
"Na segunda e na terça à noite, a internet morreu por volta
das 18h e só voltou a funcionar
depois das 24h", conta a socióloga Cristiane Borges, assinante do Speedy, que ontem voltou
a ter problemas para se conectar depois das 18h. Ela só conseguiu reclamar ontem, depois de
quase dois dias ligando para a
empresa. "A linha caía ou não
completava. Só deu certo quando, em vez de dizer que estava
com problemas no Speedy, eu
disse que queria informações."
Edney Souza, sócio de uma
agência que faz anúncios publicitários na internet, também ficou sem acesso na terça à noite.
Quando procurou a Telefônica,
foi informado de que levaria 24
horas para normalizar o serviço. "Meu plano é "business", ou
seja, uso para trabalhar. Se tivesse prejuízo, entraria com
ação", disse ele, que recorreu à
conexão pelo celular.
Relatórios de 2006, 2007 e
2008 apontam a Telefônica como líder das reclamações feitas
ao Procon.
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