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Mato toma conta de canteiros na zona oeste
Canteiro da Rebouças tem mato acima da cintura; Subprefeitura de Pinheiros diz que faz manutenção periódica
CRISTINA MORENO DE CASTRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma "mata". É assim que pedestres que passam pela Rebouças (zona oeste) definem alguns trechos do canteiro central da avenida.
A reportagem percorreu ontem toda a via e constatou que o
mato alto tomou conta de boa
parte do canteiro, mesmo em
lugares onde há arbustos plantados, como nos quarteirões
para baixo do cruzamento com
a av. Henrique Schaumann.
Um pouco acima desse cruzamento, havia moitas acima
da cintura que começavam a invadir a pista. O instalador Robson Carlos da Silva, 24, que trabalha ali perto há dois anos,
afirma que nunca viu a prefeitura aparando o mato ali.
Na Pedroso de Morais havia
alguns trechos com mato alto
-na altura do número 2.600,
tufos de três palmos de altura
começavam a invadir a pista.
A avenida Sumaré também
tinha ontem um trecho com
mato alto na altura do número
300. Seu canteiro possui uma
trilha de terra no centro, onde
os moradores costumam fazer
caminhadas e andar de bicicleta, especialmente no fim de semana. Mas, naquele ponto, o
mato atingia três palmos de altura e invadia a trilha.
Segundo a professora Celina
Andrade, 46, que mora ali perto, a poda não é feita com frequência. "Não sei como o povo
consegue fazer caminhada nesse pedaço."
A Subprefeitura de Pinheiros
disse que a conservação na avenida Rebouças é feita a cada
dois meses -a última foi na segunda semana de março e a
próxima será em meados de
maio. Na avenida Pedroso de
Morais, a manutenção do canteiro é feita mensalmente e a
próxima será em cerca de uma
semana. A subprefeitura considera que essa periodicidade,
nas duas avenidas, é a "ideal".
A Subprefeitura da Lapa disse que dispõe de apenas duas
equipes e que, por isso, "a conservação ocorre de forma mais
espaçada, porém constante". O
órgão diz que, em maio, pretende contratar uma equipe exclusiva. Diz também que a última
manutenção no canteiro da
avenida Sumaré foi em fevereiro e que as chuvas atrapalharam o trabalho.
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