WAGNER VASCONCELOS
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A governadora Rosinha Matheus (PMDB) disse ontem que cobrará do governo federal, na reunião que hoje define a atuação do Exército no Rio, a implantação de pontos que julga fundamentais para reforçar a segurança, como verba para a construção de quatro presídios, o cumprimento dos convênios assinados no valor de R$ 14 milhões e o reforço dos efetivos da Polícia Federal nos portos e aeroportos.
Segundo Rosinha, apenas R$ 450 mil dos R$ 14 milhões foram repassados ao Estado do Rio pelo governo federal.
Ela disse que um novo concurso para a Polícia Militar será feito neste mês. Com isso, deverão ser preenchidas as 4.000 vagas existentes, pois apenas 1.800 candidatos foram aprovados no concurso anterior. O plano do governo estadual é que esses policiais formem um batalhão de ocupação permanente em algumas áreas da cidade tidas como críticas, a serem apontadas pela Secretaria de Segurança.
"Não estamos solicitando Exército para as ruas, mas sim para essas áreas críticas", disse Rosinha, explicando que, no momento em que os policiais aprovados forem formados, irão ocupar o lugar do Exército nessas localidades. Ela não informou que áreas são essas.

Otimismo
A governadora, que disse estar otimista com a reunião de hoje, não quis adiantar detalhes sobre o que será discutido, mas ressaltou que não foi informada oficialmente de nada por parte do governo federal sobre a atuação do Exército no Rio.
Ela classificou de "especulações" as informações que circulam sobre como será a atuação dos militares.
Da reunião, devem participar, além da governadora, os ministros José Viegas Filho (Defesa), Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e Aldo Rebelo (Articulação Política).


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