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Fase é de adaptação e ainda não permite conclusões, afirma CET
DE SÃO PAULO
A CET afirma que a avaliação dos índices de lentidão
do trânsito nos "primeiros
períodos pós-inaugurações"
não é conclusiva porque há
"um processo de adaptação e
redistribuição" do fluxo.
Para a companhia de trânsito, "só após um período
mais longo é possível verificar se a tendência se confirma e buscar explicações para
as lentidões registradas".
A CET também diz que as
marginais e a av. dos Bandeirantes "sofreram grande impacto das obras" -e cita a alta da velocidade de 20% e
37%, respectivamente, considerando os dois sentidos e
os dois períodos de pico.
Segundo a empresa, apesar da redução da velocidade
aferida de março para abril,
"não é possível afirmar que
há uma tendência de queda"
porque os valores de um mês
para outro foram próximos.
A CET informou que só cinco de seus 27 PACs (postos
avançados de campo) onde
há medição da velocidade
em SP observam corredores
que foram diretamente afetados pelas inaugurações.
Além disso, ressaltou que
a medição se refere somente
aos momentos de pico - ou
seja, na prática, pode ter havido melhoria em outros horários, embora a companhia
diga não ter os indicadores.
Sobre a meta de melhoria
do trânsito de 12% a 15%, a
CET diz que a previsão se referia "ao término completo
do projeto da Nova Marginal,
que ainda não foi concluído". Diz que, mesmo assim,
houve redução de 12,5% de
manhã da soma de vias com
lentidão e de 8,7% à tarde.
CRITÉRIO
O relatório oficial da CET
não detalha a medição da velocidade por rua/avenida.
Para aferir a média, são
cronometrados os tempos de
percurso de carros escolhidos aleatoriamente em 27
postos de campo do órgão,
com dez medições diárias.
A velocidade é calculada
só em alguns trechos das
vias, num total inferior a 50
km. Na av. Paulista, por
exemplo, a aferição é feita
num trecho de 950 metros,
entre a alameda Casa Branca
e a av. Brigadeiro Luis Antônio.
(AI e RG)
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