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Sem construir hospitais, Kassab improvisa 3
Unidades provisórias terão menos da metade dos leitos previstos por meio de PPP
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
O prefeito Gilberto Kassab
(PSD) disse ontem que construirá hospitais provisórios
em São Paulo. A medida é a
alternativa que ele achou para cumprir uma de suas promessas de campanha: inaugurar três hospitais.
As unidades provisórias ficarão em prédios onde seriam implementados centros
de tratamento de dependentes de álcool e drogas. Os locais não estão definidos.
Quando os hospitais definitivos ficarem prontos -o
que só deve acontecer depois
que Kassab sair da prefeitura-, eles deixarão de ser hospitais e se tornarão centros.
O anúncio foi feito no lançamento do edital da PPP
(parceria público-privada)
da saúde, publicado no "Diário Oficial" ontem, seis meses
após o previsto. Era pelas
parcerias que Kassab pretendia erguer os três hospitais.
Nelas, uma entidade privada constrói, reforma e
mantém as unidades de saúde, que serão administradas
pela Secretaria da Saúde ou
por Organizações Sociais.
Mas, por causa da demora
na publicação do edital, as
novas unidades de saúde
não devem ficar prontas em
2012, final do mandato.
A previsão é que a construção dos três novos hospitais
pela PPP demore 18 meses. O
processo licitatório deve levar entre três e quatro meses.
Os três hospitais provisórios terão 175 leitos no total,
divididos entre zona sul (50),
leste (50) e norte (75).
Esse número de leitos é
menos da metade do que terão os três hospitais que serão construídos pelas parcerias: um total de 550 leitos.
"Poderíamos não atender
[as metas], porque meta é
meta. Meta não é compromisso. Compromisso é assinado e, se não cumprido, é
um equívoco", disse Kassab.
"Mas vamos atender com essas três iniciativas pontuais."
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