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Leite pago por SP custa mais que no mercado
DA REPORTAGEM LOCAL
O preço do leite comprado pela
prefeitura é mais caro do que o
vendido em supermercados, de
acordo com pesquisa feita por vereadores do PSDB. Gilberto Natalini, líder do partido, pedirá explicações à Semab (Secretaria Municipal de Abastecimento) sobre a
diferença de preços e estuda a
possibilidade de entrar com uma
ação no Ministério Público para
apurar eventuais irregularidades.
A prefeitura, que no início do
ano comprou leite em pó, para o
programa Leve Leite, a R$ 6 o quilo, contratou uma empresa para a
qual pagará R$ 7,08 pelo produto.
A Tangará, que venceu a concorrência, chegou a ser contratada
por R$ 6,48 o quilo -a Semab informou, depois, que o preço correto era R$ 6,66. Na administração de Celso Pitta (PTN), a Nutril
fornecia leite a R$ 7,63 o quilo.
A pesquisa foi feita em dois
mercados na região central. Em
um deles, na rua Condessa de São
Joaquim, o pacote de 400 g do leite Sol custava R$ 2,51. O quilo, por
extensão, valeria R$ 6,27. Em outro, na rua Pedroso, o leite Itambé, pacote de 400 g, custava R$
2,69, o que equivale a R$ 6,72 o pacote de um quilo. O leite San Cor
era vendido pelo mesmo valor.
A prefeitura gasta 1,6 milhão de
quilos de leite por mês no Leve
Leite. O secretário Jilmar Tatto
disse que o preço pago pela prefeitura é maior porque durante os
dois anos de contrato a empresa
não poderá reajustar o valor.
Colaborou o "Agora"
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