São Paulo, sexta-feira, 10 de agosto de 2001

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Leite pago por SP custa mais que no mercado

DA REPORTAGEM LOCAL

O preço do leite comprado pela prefeitura é mais caro do que o vendido em supermercados, de acordo com pesquisa feita por vereadores do PSDB. Gilberto Natalini, líder do partido, pedirá explicações à Semab (Secretaria Municipal de Abastecimento) sobre a diferença de preços e estuda a possibilidade de entrar com uma ação no Ministério Público para apurar eventuais irregularidades.
A prefeitura, que no início do ano comprou leite em pó, para o programa Leve Leite, a R$ 6 o quilo, contratou uma empresa para a qual pagará R$ 7,08 pelo produto. A Tangará, que venceu a concorrência, chegou a ser contratada por R$ 6,48 o quilo -a Semab informou, depois, que o preço correto era R$ 6,66. Na administração de Celso Pitta (PTN), a Nutril fornecia leite a R$ 7,63 o quilo.
A pesquisa foi feita em dois mercados na região central. Em um deles, na rua Condessa de São Joaquim, o pacote de 400 g do leite Sol custava R$ 2,51. O quilo, por extensão, valeria R$ 6,27. Em outro, na rua Pedroso, o leite Itambé, pacote de 400 g, custava R$ 2,69, o que equivale a R$ 6,72 o pacote de um quilo. O leite San Cor era vendido pelo mesmo valor.
A prefeitura gasta 1,6 milhão de quilos de leite por mês no Leve Leite. O secretário Jilmar Tatto disse que o preço pago pela prefeitura é maior porque durante os dois anos de contrato a empresa não poderá reajustar o valor.


Colaborou o "Agora"



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