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Após atrasos, Gol rejeita acordo
sobre escala de seus tripulantes
Sindicatos de trabalhadores reclamam da jornada na empresa
DE SÃO PAULO
Acabou sem acordo a audiência de mediação realizada ontem no Ministério Público do Trabalho em SP entre a Gol, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e o Sindicato Nacional dos Aeroviários para discutir questões
como a jornada de trabalho.
Problemas com a escala
das tripulações causaram
atrasos em voos da empresa
na semana passada.
A Procuradoria propôs à
Gol que assumisse o compromisso de manter rigorosamente as escalas dentro da
convenção coletiva da categoria, com proposta de multa
de R$ 100 mil por dia em caso
de descumprimento. A companhia aérea alegou não ser
possível assumir esse compromisso por enquanto.
Uma nova audiência deve
ocorrer no dia 20. "Os trabalhadores vão decidir no dia
13, em assembleia, se devem
dar um voto de confiança ao
Ministério Público", afirmou
a presidente do Sindicato dos
Aeroviários, Selma Balbino.
As reivindicações dos funcionários referem-se a jornada excessiva de trabalho,
equiparação salarial e fim da
impossibilidade de reclamar
das escalas de trabalho.
De acordo com a Gol, os
aeronautas cumprem a jornada de 85 horas mensais, e
ocorreu um problema pontual entre os dias 15 e 30 de
julho, quando houve falha
na implantação do novo programa que monta as escalas.
A empresa afirma desconhecer os problemas apontados pelos pilotos, como privação de sono após viagens.
Sobre os aeroviários, a Gol
disse que soube das reivindicações do sindicato recentemente e que vai se reunir com
a entidade amanhã.
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