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Para os alunos, as mudanças virão com o tempo
da Reportagem Local
Para alunos da graduação, a alteração de comportamento dos
veteranos nos trotes não acontecerá de um dia para o outro porque ela envolve mudança de cultura dentro de cada uma das faculdades da USP.
"O que precisa haver é uma mudança de cultura da própria universidade. Impor regras não vai
resolver porque depois de um
tempo eles esquecem e os trotes
violentos voltam", afirma João
Carlos dos Santos Costa, 25, presidente do centro acadêmico da Faculdade de Farmácia.
O estudante defende uma ação
continuada que envolve não apenas a questão dos trotes, mas a estrutura das faculdades e da universidade. "Porque os trotes podem acontecer fora da universidade", completa.
Para Ângela Carvalho Freitas,
presidente do centro acadêmico
da Faculdade de Medicina, o problema não é o que se faz, mas como se faz. Afonso Henrique Luz,
24, aluno da Faculdade de Filosofia e representante discente do
Conselho Universitário, também
afirma que coibir com medo não
será a solução, mas ações permanentes de conscientização.
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