São Paulo, Terça-feira, 10 de Agosto de 1999
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Para os alunos, as mudanças virão com o tempo

da Reportagem Local

Para alunos da graduação, a alteração de comportamento dos veteranos nos trotes não acontecerá de um dia para o outro porque ela envolve mudança de cultura dentro de cada uma das faculdades da USP.
"O que precisa haver é uma mudança de cultura da própria universidade. Impor regras não vai resolver porque depois de um tempo eles esquecem e os trotes violentos voltam", afirma João Carlos dos Santos Costa, 25, presidente do centro acadêmico da Faculdade de Farmácia.
O estudante defende uma ação continuada que envolve não apenas a questão dos trotes, mas a estrutura das faculdades e da universidade. "Porque os trotes podem acontecer fora da universidade", completa.
Para Ângela Carvalho Freitas, presidente do centro acadêmico da Faculdade de Medicina, o problema não é o que se faz, mas como se faz. Afonso Henrique Luz, 24, aluno da Faculdade de Filosofia e representante discente do Conselho Universitário, também afirma que coibir com medo não será a solução, mas ações permanentes de conscientização.


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