da Reportagem Local

A Folha e o repórter Aureliano Biancarelli foram premiados como o jornal e o jornalista que mais trataram dos temas sexualidade e direitos reprodutivos nos últimos 12 meses, no Brasil.
O prêmio foi entregue na Cidade do México, sexta-feira, por duas ONGs que trabalham com o tema na América Latina, o Gire (Grupo de Información en Reproducción Elegida) e Cimac (Comunicación e Información de la Mujer).
Dos 15 premiados, apenas dois eram homens. O concurso foi lançado pelas ONGs em 1995. Os nomes dos ganhadores foram indicados por instituições de cada país.
No Brasil, a indicação foi feita pela Rede Nacional Feminista de Saúde, que reúne 130 instituições -entre elas cerca de 60 grupos de mulheres e 20 núcleos universitários.
Para a escolha, a Rede consultou as edições dos quatro principais jornais nos últimos 12 meses.
Entre os premiados estavam jornalistas dos países que mais realizam abortos e que têm as legislações mais conservadoras e punitivas.
Além do Brasil, foram escolhidos jornalistas da Argentina, Chile, Peru, México, Venezuela, Colômbia e Uruguai, entre outros.



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