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Responsáveis evitam falar sobre o assunto
do enviado especial
Os responsáveis pela empresa
Line Tour, de São Paulo, foram
procurados durante todo o dia de
ontem pela reportagem da Folha
para comentar o acidente, mas
ninguém da companhia quis dar
declarações.
O ônibus envolvido no acidente
-um tribus de dois andares que
transportava 46 pessoas e ia de
São Paulo para Caldas Novas
(GO)- é da empresa Line Tour.
A empresa também é responsável pela organização da excursão
para a estação de águas.
Segundo a polícia, advogados
da empresa também proibiram
que os motoristas Oswaldo Mendes Ferreira e Celso Aparecido
Ferreira falassem com a imprensa
ou fossem fotografados.
Os dois motoristas passaram todo o dia de ontem no Hospital São
Jorge, em Ituverava (410 km de
São Paulo), e conversaram apenas
informalmente com a polícia.
A data do depoimento de ambos ainda não foi marcada.
No final da tarde, a polícia foi
informada que diretores da empresa compareceriam ao necrotério de Ituverava para conversar
com os parentes das vítimas.
Até as 18h30, porém, ninguém
da empresa Line Tour havia aparecido, segundo o delegado Wilson dos Santos Pio.
A Folha conseguiu entrar em
contato por telefone celular com
um dos representantes da empresa de turismo, que se identificou
como Elenildo, mas ele afirmou
que não tinha nada a declarar.
O guia da empresa que acompanhava o grupo, Alexandre Crespo
Perazeta, também não quis comentar o acidente.
Ele não se feriu e foi a primeira
pessoa a fazer a identificação dos
mortos e feridos.
Passageiros ouvidos ontem afirmaram que já haviam participado
de outras excursões promovidas
pela empresa, inclusive com os
mesmos motoristas, e que nunca
tiveram problemas.
(AB)
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