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NA CÂMARA
18 vereadores deixaram a sessão
Manobra governista barra CPI da máfia
da Reportagem Local
Uma manobra de
vereadores governistas provocou
ontem o encerramento do sessão da
Câmara de São
Paulo sem que nenhum projeto
fosse votado. Minutos antes de ser
colocada em votação a proposta
da oposição de criar uma nova
CPI da máfia, 18 governistas que
tinham registrado presença no
início da sessão deixaram de responder à chamada. O pedido acabou não sendo votado por falta de
quórum. A sessão durou menos
de uma hora.
Era necessária a presença de 28
vereadores para a proposta de investigar irregularidades na administração ser colocada em votação. Ontem, o painel da Câmara
chegou a registrar a presença de
43 dos 55 vereadores. Mas, antes
da votação da Comissão Parlamentar de Inquérito, o quórum
caiu para 26 parlamentares.
Dos 26 que registraram presença para que a CPI pudesse ser colada em votação, só 6 pertencem à
base que apóia o prefeito Celso
Pitta (PTN). Antes da verificação,
havia 25 governistas presentes à
sessão.
Descontando três governistas
que estavam ontem de licença, sete parlamentares favoráveis a Pitta sequer registraram presença no
painel da Câmara.
"Nem reparei que os vereadores
que estavam na sessão eram da
oposição", disse ontem Wadih
Mutran (PPB), autor do pedido
de verificação de presença que
acabou com a sessão.
Antes da votação, no entanto, o
vereador havia previsto que nenhum projeto seria votado. "Não
temos seis vereadores aqui, mas
não vou falar os nomes", disse.
"Não sei o que aconteceu. Estava em uma reunião. Quando cheguei, a sessão estava acabando.
Acho isso ruim, pois minha posição é fazer uma agenda para votarmos projetos que estão parados", disse ontem o líder do PPB,
Paulo Frange, um dos que não registraram presença para que a
CPI não fosse votada.
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