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Minas defende interpretação própria
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Minas Gerais não cumpriu em
2002 a emenda 29 que trata dos
investimentos em ações de saúde
e não deverá cumprir também
neste ano, pelos parâmetros do
CNS (Conselho Nacional de Saúde). Mas o Estado alega que deverá cumprir a lei neste ano porque
está adotando uma interpretação
própria, defendida pelas áreas jurídica e financeira do governo.
Segundo o secretário da Saúde,
Marcus Pestana, Minas entende
como gasto em saúde ações no
hospital militar, que atende a um
público específico, e os recursos
aplicados na Vigilância Sanitária.
O CNS entende que não. "Só a regulamentação por lei complementar pode pacificar isso", disse.
Sem a regulamentação, a interpretação estadual prevalece. As
contas da gestão Itamar Franco
em 2002, que aplicou 6,11% na
saúde quando deveria ser 9,5%,
foram aprovadas pelo Tribunal de
Contas e pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembléia Legislativa. O
deputado Sebastião Helvécio
(PDT), da comissão, disse que pela Constituição Mineira o percentual para a saúde é 3,8%.
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