São Paulo, sábado, 10 de outubro de 2009

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Reforma no largo da Batata elimina rua a partir de segunda

A Martim Carrasco, em Pinheiros (zona oeste), será fechada definitivamente

EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

A rua Martim Carrasco, em Pinheiros (zona oeste de SP), será fechada definitivamente para o trânsito a partir de segunda-feira. A medida é parte do projeto de requalificação do largo da Batata.
As obras, que começaram no início do ano passado, entraram em sua fase final. Na semana passada, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) já fechou parte da rua Cardeal Arcoverde. Outro trecho dessa via ainda será interditado, assim como parte da rua Fernão Dias.
Em compensação, outras ruas estão sendo abertas, como a ligação da Baltazar Carrasco com a Sumidouro e outra que fará a ligação da avenida Brigadeiro Faria Lima com a Cardeal Arcoverde. O objetivo é melhorar o trânsito na região.
As ruas estão sendo fechadas para a construção de uma grande praça em frente à igreja Nossa Senhora de Mont Serrat. Os ônibus que circulam pela região estão sendo direcionados para ruas próximas, como Sumidouro e Paes Leme.
Na rua Capri, já começou a ser feito um terminal de ônibus. A região ainda vai ganhar duas estações de metrô, da linha 4-amarela. A primeira, no largo da Batata, será entregue no início de 2010. A outra, onde em 2007 houve o maior acidente da história do metrô, está prevista para o fim do ano que vem.
Em todo o trecho que vai da rua Cunha Gago à marginal Pinheiros entre a Teodoro Sampaio, a Paes Leme e a Sumidouro, estão sendo feitas obras de melhoria da paisagem, com o enterramento de fios e cabos. Também serão melhoradas as guias, sarjetas e calçadas e algumas ruas serão alargadas.
A Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), responsável pelas obras, espera concluir toda a revitalização da área até o fim de 2010. O custo total será de R$ 100 milhões, obtidos com a venda de Cepacs (títulos que dão direito a empresários de construir prédios acima dos limites fixados no plano diretor).
O projeto é do arquiteto Tito Livio Frascino, que venceu um concurso da Emurb em 2001, na gestão Marta Suplicy (PT).
Edward Zeppo Boretto, diretor de Obras da Emurb, disse que a grande dificuldade para a realização das obras foi a desapropriação dos prédios, principalmente na quadra entre a Faria Lima e a Fernão Dias.
A fase das desapropriações está quase encerrada. Segundo Boretto, faltam apenas alguns imóveis na rua Sumidouro e um posto de combustíveis próximo à rua Butantã.
"A região já está bem melhor. Ela era muito degradada por causa dos ônibus que paravam ali. Com o novo terminal e o metrô, vai ficar excelente."


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