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Reforma no largo da Batata elimina rua a partir de segunda
A Martim Carrasco, em Pinheiros (zona oeste), será fechada definitivamente
EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
A rua Martim Carrasco, em
Pinheiros (zona oeste de SP),
será fechada definitivamente
para o trânsito a partir de segunda-feira. A medida é parte
do projeto de requalificação do
largo da Batata.
As obras, que começaram no
início do ano passado, entraram em sua fase final. Na semana passada, a CET (Companhia
de Engenharia de Tráfego) já
fechou parte da rua Cardeal Arcoverde. Outro trecho dessa via
ainda será interditado, assim
como parte da rua Fernão Dias.
Em compensação, outras
ruas estão sendo abertas, como
a ligação da Baltazar Carrasco
com a Sumidouro e outra que
fará a ligação da avenida Brigadeiro Faria Lima com a Cardeal
Arcoverde. O objetivo é melhorar o trânsito na região.
As ruas estão sendo fechadas
para a construção de uma grande praça em frente à igreja Nossa Senhora de Mont Serrat. Os
ônibus que circulam pela região estão sendo direcionados
para ruas próximas, como Sumidouro e Paes Leme.
Na rua Capri, já começou a
ser feito um terminal de ônibus.
A região ainda vai ganhar duas
estações de metrô, da linha 4-amarela. A primeira, no largo
da Batata, será entregue no início de 2010. A outra, onde em
2007 houve o maior acidente da
história do metrô, está prevista
para o fim do ano que vem.
Em todo o trecho que vai da
rua Cunha Gago à marginal Pinheiros entre a Teodoro Sampaio, a Paes Leme e a Sumidouro, estão sendo feitas obras de
melhoria da paisagem, com o
enterramento de fios e cabos.
Também serão melhoradas as
guias, sarjetas e calçadas e algumas ruas serão alargadas.
A Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), responsável pelas obras, espera concluir
toda a revitalização da área até
o fim de 2010. O custo total será
de R$ 100 milhões, obtidos com
a venda de Cepacs (títulos que
dão direito a empresários de
construir prédios acima dos limites fixados no plano diretor).
O projeto é do arquiteto Tito
Livio Frascino, que venceu um
concurso da Emurb em 2001,
na gestão Marta Suplicy (PT).
Edward Zeppo Boretto, diretor de Obras da Emurb, disse
que a grande dificuldade para a
realização das obras foi a desapropriação dos prédios, principalmente na quadra entre a Faria Lima e a Fernão Dias.
A fase das desapropriações
está quase encerrada. Segundo
Boretto, faltam apenas alguns
imóveis na rua Sumidouro e
um posto de combustíveis próximo à rua Butantã.
"A região já está bem melhor.
Ela era muito degradada por
causa dos ônibus que paravam
ali. Com o novo terminal e o
metrô, vai ficar excelente."
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