São Paulo, domingo, 10 de novembro de 2002

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Metrô fez mudanças em projeto

DA REPORTAGEM LOCAL

O Metrô de São Paulo fez mudanças pontuais no traçado, eliminou uma das estações previstas e reviu a profundidade das escavações para conseguir uma redução de 21% dos custos dos contratos assinados há mais de dez anos para a extensão da linha 2-verde.
O projeto inicial previa cinco estações entre Ana Rosa e Sacomã. A companhia fez uma nova distribuição, tirando uma delas, porque considera que a acessibilidade não fica comprometida. Das quatro estações, Sacomã e Imigrantes são de superfície; Chácara Klabin e Ipiranga, subterrâneas.
O valor de R$ 205 milhões por km, embora represente uma redução drástica em relação à linha Paulista, não difere dos parâmetros de construção de metrô.
Cada km da linha 5-lilás, por exemplo, saiu por R$ 155 milhões. As características dela, entretanto, são diferentes, porque quase toda a sua totalidade é em superfície, e não subterrânea -quando a linha e as estações são enterradas, os custos costumam aumentar por causa da escavação.
"Hoje também sai mais barato porque as construtoras sabem que a gente paga direito. Elas não precisam embutir os custos desse risco", afirma Miguel Kozma, presidente do Metrô.
Nas mudanças do projeto foram incluídas obras complementares, como a construção de um pátio para receber os trens da linha 2-verde. Hoje, eles saem da linha 1-azul, do pátio Jabaquara, para operar no ramal Paulista.
Também estão previstos gastos com a reforma da estação Vila Madalena para eliminar as goteiras existentes. (AI)


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