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São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 2003

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"Só aprovar projeto não resolve"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A aprovação do Estatuto do Desarmamento uniu os partidos, inclusive os de oposição, na avaliação de que o projeto é importante, mas que, por si só, não vai reduzir a criminalidade no país, apesar de ser considerado um avanço.
"Não é a solução final, mas é um grande avanço no combate à criminalidade", disse o relator do estatuto, senador César Borges (PFL-BA). "Tenho esperança de que estamos dando um passo expressivo", disse o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).
O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), também considerou a aprovação um avanço. "Esse estatuto (...) não vai resolver todos os males da criminalidade e proteger as pessoas, mas é um primeiro passo. Todos os países do mundo que restringiram as armas de fogo tiveram redução da criminalidade."
Para o líder do PFL, José Agripino (RN), "é mais um elemento que se agrega ao elenco de providências que o Brasil está tomando. Emprego e segurança são os dois maiores desafios desse país". "O estatuto é uma conquista da sociedade civil", disse o líder do governo, Aloizio Mercadante (PT-SP).
O advogado Ari Friedenbach, pai da estudante Liana, 16, assassinada com o namorado no mês passado, estava no plenário e criticou o estatuto. "É pouco eficiente, uma vez que o bandido não vai na loja comprar armas. Precisa é de um rígido controle de fronteiras." (FK)


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