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Ensino superior será afetado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Fernando Henrique Cardoso também vetou a
criação do Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação
Superior, que seria formado com
75% de recursos federais.
O veto comprometerá a meta de
aumentar, até o final da década, o
número de jovens no ensino superior, sendo que o ensino público federal deveria assegurar pelo
menos 40% das vagas.
A expansão do programa de
crédito educativo também foi vetado, assim como a ampliação do
financiamento público à pesquisa
científica e tecnológica, o aumento da oferta de ensino público e a
implantação de planos gerais de
carreira para profissionais das
áreas técnica e administrativa.
FHC também vetou o ponto do
PNE que dava à União a responsabilidade de orientar os Orçamentos de Estados e municípios
para viabilizar o recebimento de
recursos constitucionais destinados à educação. O governo considera essa vinculação inconstitucional.
Alguns pontos foram vetados
pelo presidente porque não estão
previstos no PPA (Plano Plurianual) -que estabelece metas de
investimentos para os quatro
anos de mandato-, já aprovado
pelo Congresso.
O ministro da Educação, Paulo
Renato Souza, disse que, apesar
dos vetos, o PNE será cumprido.
Paulo Renato também afirmou
que, para as metas deste ano do
PNE, o Orçamento do setor
-previsto em R$ 16 bilhões-
deve ser suficiente.
Nos próximos anos, o governo
federal terá de incluir em cada Orçamento os recursos para garantir
a continuação do plano.
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