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Governo Lula promete aumentar verba da segurança após críticas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dia depois de os governadores dos Estados da região Sudeste criticarem o volume de
gastos com a segurança pública
na área, o governo federal afirmou, por meio da ministra da
Casa Civil, Dilma Rousseff, que
vai elevar o montante destinado a esse tipo de programa.
"Nós estamos prevendo uma
ampliação dos recursos para a
segurança pública, diante da
prioridade que o presidente estabeleceu", afirmou a ministra,
antes de participar de um evento da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
Dilma não deu detalhes sobre como será a elevação dos
recursos. "Não tenho como dizer qual vai ser o nível desse aumento, mas que vai ter uma ênfase no gasto com a segurança
pública, vai", afirmou.
Já o Ministério da Justiça
afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que uma
parte das reivindicações feitas
pelos governadores do Rio de
Janeiro, de São Paulo, de Minas
Gerais e do Espírito Santo já está sendo implementada dentro
da política de segurança pública do governo federal.
Em carta divulgada anteontem, depois de uma reunião na
capital fluminense, Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra
(PSDB-SP), Paulo Hartung
(PMDB-ES) e Sérgio Cabral Filho (PMDB-RJ) criticaram a
redução de verba para o setor.
Segundo o ministério, o efetivo da Polícia Federal, somando-se policiais e servidores administrativos, subiu de 9.650
(janeiro de 2003) para 12.989
(outubro de 2006). Outros 650
policiais tomarão posse no próximo mês e, até o fim do ano, o
quadro total deve chegar a 15
mil servidores, conforme proposta enviada para análise do
Ministério do Planejamento.
A Polícia Rodoviária Federal
afirmou que fechou o ano de
2006 com 9.700 servidores.
Houve, assim, um aumento de
30% durante o governo petista,
o que seria um recorde histórico para o órgão.
Quanto às reivindicações de
investimento em tecnologia, a
assessoria do Ministério da
Justiça disse que, entre 2003 e
2006, São Paulo recebeu R$ 60
milhões do Fundo Nacional de
Segurança Pública para a implementação de um sistema digital para banco de informações das polícias locais.
Ainda conforme a assessoria
de imprensa, o ministério empenhou (deixou compromissados para investimentos) outros
R$ 15 milhões, que vão financiar, para todos os Estados, os
equipamentos por meio dos
quais serão interligados os bancos de dados criminais estaduais com o sistema central de
informações da PF.
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