São Paulo, domingo, 11 de janeiro de 2009

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COTIDIANO

Justiça condena detetive por morte de modelo

DA AGÊNCIA FOLHA

O detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho, 41, foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, 24, encontrada morta em um flat de luxo em Belo Horizonte, em agosto de 2000.
A condenação, por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel empregado), ainda permite recurso. Ele poderá aguardar em liberdade. O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior disse que seu cliente é inocente. "Vamos impetrar o recurso de apelação."
O julgamento durou 13 horas e só acabou na madrugada de ontem.
O caso, que envolveu reabertura de inquérito dois anos após o crime e duas exumações do corpo, foi cercado de polêmicas. Figuras do alto escalão da política mineira, listadas numa agenda da modelo, foram citadas no inquérito, entre elas o ex-governador Newton Cardoso e o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. Ambos foram convocados como testemunhas da acusação. Mares Guia não compareceu.
Inicialmente, a polícia concluiu que a modelo havia se suicidado com chumbinho. Após a reabertura, o inquérito atestou homicídio por asfixia.


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