São Paulo, terça-feira, 11 de janeiro de 2011

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Semáforos terão placas para ajudar daltônicos

300 aparelhos paulistanos ganharam refletores que realçam brilho das luzes

Adaptação total dos sinais será feita aos poucos; há 1,5 milhão de pessoas com o problema na Grande SP

DE SÃO PAULO

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo começou a implantar placas brancas refletivas ao lado das lâmpadas amarelas dos semáforos do município.
O objetivo é realçar o brilho da luz que estiver acesa.
Isso vai facilitar a vida de daltônicos, que, em sua maioria, têm dificuldade de discernir o verde e o vermelho, e, à noite, penam para saber qual luz está acesa.
A iniciativa foi publicada na edição de ontem do jornal "O Estado de S.Paulo".
Desde novembro, 300 semáforos ganharam refletores. Eles estão nos bairros de Itaim Bibi, Ibirapuera, Vila Mariana e Jardim América.
Não há um cronograma para que os 17 mil semáforos de meio de rua da cidade sejam trocados. Isso ocorrerá com manutenções de rotina.
Estima-se que haja cerca de 1,5 milhão de daltônicos na Grande São Paulo.
Não há indícios de que eles se envolvam mais em acidentes nem há impedimento no Código de Trânsito Brasileiro para que se habilitem a dirigir, já que conseguem ver, pelo brilho e contraste, e pela posição padronizada das luzes no farol, qual é a sinalização, mesmo com dificuldade.
A CET justifica a medida como forma de inclusão e diz que também pode ajudar míopes e hipermetropes.
"Dependendo da quantidade de luz, o daltônico tem mais dificuldade e tem que tomar mais cuidados", afirma o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Paulo Augusto Mello.


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