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Má alimentação e estresse podem agravar problema
DA REPORTAGEM LOCAL
Trânsito, estresse, má alimentação, sedentarismo. O quarteto desarmonioso, que faz parte do dia-a-dia das grandes cidades, tem
sua parcela de culpa nas queixas
de tontura e "labirintite".
Pelo ritmo de vida, as pessoas ficam longos períodos de tempo
sem comer e, a longo prazo, isso
pode desencadear distúrbios no
metabolismo de glicose.
O açúcar funciona como combustível do labirinto e é necessário
para ele enviar as informações de
equilíbrio para o cérebro.
"Em geral, a tontura está associada a um desvio nesse metabolismo, se o paciente apresentar
crises todas as vezes que abusa do
consumo de doces ou atrasa muitas horas do horário das refeições", indica o otorrinolaringologista Luc Weckx.
Se um paciente consome muito
café e tem tontura, o ideal seria limitar a ingestão da bebida. Recomenda-se não ultrapassar três cafezinhos por dia.
"A cafeína é estimulante das células sensoriais do labirinto e pode desestabilizá-lo ainda mais",
diz a otorrinolaringologista Patrícia Santoro.
Do mesmo modo, o estresse desestabiliza o labirinto. A tensão
nervosa excita o órgão e pode desencadear uma tontura ou agravar o quadro.
Em relação ao sedentarismo, o
problema é que isso favorece a
aterosclerose, um fator que compromete a irrigação sanguínea.
"Praticar alguma atividade física
regular, com a orientação adequada, é uma boa forma de prevenir futuras crises", diz a otorrinolaringologista.
Crise de tontura
Diferentemente do que muita
gente pensa, durante uma crise de
tontura é bom mexer a cabeça e ficar de olhos bem abertos, com o
olhar fixo em algum ponto.
Quando se mexe o corpo e a cabeça são ativados mecanismos de
compensação do equilíbrio.
A visão, por sua vez, é um ponto
importante a favor do equilíbrio.
Se além da confusão no labirinto,
os olhos estiverem fechados, a
tontura tenderá a ser pior.
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