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Investigação começou em outubro
da Reportagem Local
O loteamento clandestino Labitare, localizado em uma área de
preservação ambiental, e o pagamento de propina a órgãos públicos que deveriam fiscalizar a região são alvos de investigação da
promotoria desde outubro de 98.
Desde fevereiro, a Polícia Civil
começou a investigar a participação de assessores do vereador Cosme Lopes, de policiais e de fiscais
que receberiam propina para não
multar ou embargar o empreendimento.
Os valores listados no livro de registros, apreendido na cooperativa, variam de R$ 200 -a propina
que teria ido para um funcionário
da regional- a R$ 30 mil, que aparece no balancete destinado a um
assessor do vereador Cosme Lopes.
O preço médio do lote clandestino era de R$ 20 mil, mas, de acordo
com o Ministério Público, as famílias que pagaram não têm a posse
da área.
"Infelizmente, eles estão em uma
área irregular. Por isso, terão de
sair, mesmo aqueles que já pagaram", afirmou o promotor criminal Willian Terra.
Segundo Terra, o Ministério Público vai entrar com uma ação civil
pedindo a desocupação da área.
Outro lado
O vereador Cosme Lopes afirmou que desconhece a participação de assessores no esquema de
cobrança de propina na regional
Jaçanã-Tremembé e disse que coloca à disposição da polícia sua
conta bancária.
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