São Paulo, Quinta-feira, 11 de Março de 1999
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Investigação começou em outubro

da Reportagem Local

O loteamento clandestino Labitare, localizado em uma área de preservação ambiental, e o pagamento de propina a órgãos públicos que deveriam fiscalizar a região são alvos de investigação da promotoria desde outubro de 98.
Desde fevereiro, a Polícia Civil começou a investigar a participação de assessores do vereador Cosme Lopes, de policiais e de fiscais que receberiam propina para não multar ou embargar o empreendimento.
Os valores listados no livro de registros, apreendido na cooperativa, variam de R$ 200 -a propina que teria ido para um funcionário da regional- a R$ 30 mil, que aparece no balancete destinado a um assessor do vereador Cosme Lopes.
O preço médio do lote clandestino era de R$ 20 mil, mas, de acordo com o Ministério Público, as famílias que pagaram não têm a posse da área.
"Infelizmente, eles estão em uma área irregular. Por isso, terão de sair, mesmo aqueles que já pagaram", afirmou o promotor criminal Willian Terra.
Segundo Terra, o Ministério Público vai entrar com uma ação civil pedindo a desocupação da área.

Outro lado
O vereador Cosme Lopes afirmou que desconhece a participação de assessores no esquema de cobrança de propina na regional Jaçanã-Tremembé e disse que coloca à disposição da polícia sua conta bancária.


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