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São Paulo, terça-feira, 11 de março de 2003

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PANORÂMICA

VIOLÊNCIA

Tiroteio após assalto a agência bancária no centro de Campinas provoca pânico
Tiroteio entre quatro assaltantes e a Polícia Militar após assalto à agência do Banco Mercantil do Brasil, ontem de manhã, gerou pânico no centro de Campinas (SP). O ladrão Orivaldo Pereira dos Santos foi morto diante do prédio da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica), a duas quadras da agência. Outros dois foram baleados.
O estudante de direito Mário Queiróz, 23, que estava do lado de fora do prédio, disse que parecia "filme de bangue-bangue". "Coisa de bandido e mocinho."
Duas ruas foram bloqueadas das 11h às 13h. Comerciantes tiveram de fechar as portas. "Policiais chegaram gritando e mandando baixar as portas. Todo mundo começou a se jogar no chão", diz a manicure Irene Barbosa dos Santos da Cruz, 43.
Os assaltantes Durval Fernando Oliveira, 28, e José Rodrigues dos Santos foram baleados próximo ao prédio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Durante o tiroteio, a fila dobrava a esquina. Uma senhora ficou ferida tentando fugir dos tiros.
O tenente da PM Júlio César Tirabassi, que liderou a ação, disse que a polícia foi prudente. "Todos [os policiais" estavam orientados a efetuar poucos disparos, pois tinham consciência de que estavam no centro."
Segundo a PM, seis ladrões participaram do roubo. Dois teriam entrado desarmados por volta das 11h e renderam um vigia com uma gravata. Outros dois entraram na sequência.
Ao saírem, foram surpreendidos pela PM. O gerente do banco foi obrigado a abrir a porta de funcionários por causa do detector do metais da porta principal. A perseguição a pé envolveu 30 policiais e um helicóptero.
Três assaltantes estão foragidos. Dos R$ 69 mil levados, foram recuperados R$ 12,2 mil. Os R$ 5.400 dos mais de 50 clientes foram devolvidos. (FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS)


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