São Paulo, sexta-feira, 11 de março de 2011

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Conselho de medicina apura caso de bebê que teve perna amputada

Procedimento precisou ser feito devido a um acidente com bisturi elétrico durante cirurgia

FELIPE CARUSO
DO RIO

O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) abriu ontem sindicância para investigar o caso de uma bebê de 18 dias que teve a perna amputada devido a uma queimadura sofrida durante uma cirurgia.
Kamyle Vitória do Nascimento, que nasceu com hidranencefalia (ausência congênita dos hemisférios cerebrais), passou por uma cirurgia no dia 1º de março para a colocação de uma válvula que drenaria o líquido acumulado no crânio.
Durante o procedimento, a placa do bisturi elétrico caiu sobre a perna da bebê, conforme sua mãe, Karen do Nascimento, 20, relatou ter ouvido dos médicos. Isso provocou uma queimadura grave, comprometendo a circulação do sangue e tornando necessária a amputação.
A menina continua internada no Instituto Fernandes Figueira, no Flamengo, zona sul, onde tudo aconteceu. Seu quadro é estável e ela já respira e se alimenta sem ajuda de aparelhos.
O Cremerj vai pedir os prontuários do caso e pode fazer vistoria no hospital.
Segundo o código de ética da entidade, as punições podem ir de uma advertência até a cassação do registro, o que precisaria ser referendado pelo Conselho Federal de Medicina. O hospital abriu sindicância interna para averiguar as causas do acidente.
A Polícia Civil também está investigando o caso. Ontem o delegado Pedro Paulo Pinho, da 9ª DP (Catete), onde o caso foi registrado pela família da bebê, começou a ouvir os médicos envolvidos.


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