São Paulo, quinta-feira, 11 de abril de 2002

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Aguiar integrou governo do Distrito Federal

DA SUCURSAL DO RIO

Advogado formado pela PUC-SP, Roberto Armando Aguiar assume, como secretário estadual da Segurança, a mais complicada tarefa de seus 61 anos de vida. Até dezembro, quando termina o governo da petista Benedita da Silva, ele terá a incumbência de baixar a violência no Rio e de tornar a polícia mais profissional e menos agressiva.
Aguiar conhece pouco o Rio. Visitou a cidade de férias quando criança e adolescente. Voltou algumas vezes para acompanhar casos em que advogava. Suas viagens eram eventuais. Em algumas delas o Rio era a rota de passagem para estadas em cidades serranas fluminenses, como Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis.
Agora, veio para morar, por enquanto na casa de um amigo. Deixou a mulher e a filha caçula (12 anos) em Brasília, onde foi secretário da Segurança no governo Cristóvam Buarque (PT), colega da Universidade de Brasília, onde leciona. Os outros seis filhos já não moram com ele.
Aguiar foi um dos formuladores do plano nacional de segurança apresentado neste ano pelo candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. No ano passado, ele diz que chegou a ser convidado pela prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, a ocupar o cargo de secretário municipal da Segurança. Não aceitou o cargo, mas atuou como assessor da prefeita para a área.
Militante da AP (Ação Popular), organização clandestina que combateu o regime militar (1964-1985), Aguiar saiu do Brasil em 1968. Até 1971, viveu em Paris. Ao voltar, defendeu presos políticos. (ST)


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