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Aguiar integrou governo do Distrito Federal
DA SUCURSAL DO RIO
Advogado formado pela
PUC-SP, Roberto Armando
Aguiar assume, como secretário estadual da Segurança,
a mais complicada tarefa de
seus 61 anos de vida. Até dezembro, quando termina o
governo da petista Benedita
da Silva, ele terá a incumbência de baixar a violência
no Rio e de tornar a polícia
mais profissional e menos
agressiva.
Aguiar conhece pouco o
Rio. Visitou a cidade de férias quando criança e adolescente. Voltou algumas vezes para acompanhar casos
em que advogava. Suas viagens eram eventuais. Em algumas delas o Rio era a rota
de passagem para estadas
em cidades serranas fluminenses, como Teresópolis,
Nova Friburgo e Petrópolis.
Agora, veio para morar,
por enquanto na casa de um
amigo. Deixou a mulher e a
filha caçula (12 anos) em
Brasília, onde foi secretário
da Segurança no governo
Cristóvam Buarque (PT),
colega da Universidade de
Brasília, onde leciona. Os
outros seis filhos já não moram com ele.
Aguiar foi um dos formuladores do plano nacional de
segurança apresentado neste ano pelo candidato do PT
à Presidência da República,
Luiz Inácio Lula da Silva. No
ano passado, ele diz que chegou a ser convidado pela
prefeita de São Paulo, Marta
Suplicy, a ocupar o cargo de
secretário municipal da Segurança. Não aceitou o cargo, mas atuou como assessor
da prefeita para a área.
Militante da AP (Ação Popular), organização clandestina que combateu o regime
militar (1964-1985), Aguiar
saiu do Brasil em 1968. Até
1971, viveu em Paris. Ao voltar, defendeu presos políticos.
(ST)
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