|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EXECUÇÕES PENAIS
Texto começou a ser avaliado ontem
Senadores querem restrições mais duras do que propõe o governo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A subcomissão de Segurança
Pública do Senado vai tentar impor restrições para os presos ainda mais duras do que as sugeridas
pelo governo. Já aprovado na Câmara, o texto começou a ser analisado ontem pelos senadores.
Segundo o senador Demóstenes
Torres (PFL-GO), relator do projeto no Senado, não é possível facilitar a progressão "nessa situação de guerra" que seria o avanço
da violência no país. Torres defendeu ontem a ampliação do Regime Disciplinar Diferenciado
para, ao menos, metade da pena,
a manutenção do exame criminológico para progressão de pena e
o uso da videoconferência para
audiência dos presos.
Governo
A secretária nacional de Justiça,
Cláudia Chagas, afirmou ontem
que o governo vai tentar derrubar, em plenário, as emendas que
desfiguram o projeto inicial. Após
aprovação na subcomissão, o texto segue para a CCJ (Comissão de
Constituição e Justiça) e ao plenário do Senado. Se houver mudanças em relação ao que foi enviado
pela Câmara, o projeto volta para
aquela Casa e, de lá, vai à Presidência, para sanção ou veto.
O projeto aprovado pelos deputados altera a Lei de Execuções
Penais, penalizando os presos que
cometerem delitos durante o
cumprimento da pena.
A proposta amplia de 30 para
360 dias a duração do regime diferenciado -confinamento em cela individual-, elimina a obrigatoriedade de um exame criminológico para progressão de pena e
transfere a audiência com o juiz
para o interior do presídio.
(IURI DANTAS)
Texto Anterior: Infância: ONG denuncia abusos em instituições do país Próximo Texto: Panorâmica - Educação superior: Universidades estaduais têm dia de protesto Índice
|