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Projeto fez parte de acordo para eleição
DA REPORTAGEM LOCAL
O projeto aprovado ontem fez parte do acordo
para a eleição de Antonio
Carlos Rodrigues (PR) para a presidência da Câmara, em dezembro.
Além do "centrão"
-grupo composto por PR,
PMDB, PDT, PSB e legendas menores que se autodenomina independente- votaram a favor o PT,
de oposição, e os governistas PSDB e DEM, ex-PFL.
A votação simbólica de
ontem demonstra como
todas as bancadas estavam
unidas em torno do projeto. No total, o processo de
votação não durou mais de
um minuto e meio.
Entre os vereadores favoráveis, ninguém quis falar sobre o projeto. Todos
evitaram a área reservada
para a imprensa -normalmente bastante concorrida- e não houve nenhum
discurso a favor ou contra.
Apenas Arselino Tatto
(PT) e Roberto Tripoli
(PV) foram ao microfone
para dizer, sinteticamente, que eram contrários.
Nos bastidores, os dois
avisaram que iriam se manifestar contra o projeto,
mas que não atrapalhariam sua aprovação.
Rodrigues não nega o
acordo, mas prefere dizer
que o projeto fez parte de
seu programa de governo.
Segundo ele, a criação da
verba de gabinete foi um
pedido da bancada do PT.
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