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CASO TONINHO
Ministério Público aponta falhas no processo
Promotoria denuncia Andinho pelo assassinato de prefeito do PT
DA FOLHA CAMPINAS
O Ministério Público em Campinas (95 km de São Paulo) denunciou ontem o sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, 23, o Andinho, por participação na morte do prefeito Antonio da Costa Santos, em setembro passado, e determinou abertura de investigação sobre o trabalho da Polícia Civil campineira.
Com isso, o caso vai para um juiz, que decide se Andinho será julgado em júri popular ou não. Esse trâmite pode durar cerca de um ano, segundo promotores.
Mesmo sem confissão, sem a arma do crime e sem a reconstituição dos fatos, a Promotoria endossou a tese da polícia de que
Toninho foi morto por integrantes da quadrilha de Andinho que
estavam no Vectra prata. No entanto, a motivação do assassinato
continua sem resposta.
Segundo a Promotoria, a polícia
da cidade "omitiu provas dos autos". Pelo menos cinco testemunhas teriam sido "preteridas" pelo delegado seccional de Campinas na época, Osmar Porcelli.
Os quatro promotores que
acompanharam as investigações
da morte de Toninho vão pedir
nesta semana a abertura de um
inquérito policial para apurar ainda o motivo pelo qual Anderson
Rogério David, Flávio Roberto
Mendes Cunha Claro e o adolescente A.S.C. confessaram a prática do crime contra o petista.
Porcelli negou que tenha omitido informações ou deixado de ouvir testemunhas no inquérito.
A advogada de Andinho, Elaine Cristina Feitosa, foi procurada ontem pela Folha, mas ela não pôde falar com a reportagem.
Em depoimento à polícia, ele nega envolvimento com o caso.
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