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Funcionários fazem protesto
DA REPORTAGEM LOCAL
Servidores da rede estadual de
saúde fizeram uma paralisação de
24 horas ontem. O protesto foi organizado pelo Sindsaúde (Sindicato dos Trabalhadores Estaduais
da Saúde), que possui aproximadamente 27 mil filiados.
As principais reivindicações dos
funcionários são um reajuste salarial de 24%, a incorporação das
gratificações ao salário e o aumento do valor do tíquete-refeição de R$ 4 para R$ 8,50.
Ontem, eles também aproveitaram o movimento de paralisação
para desaprovar publicamente as
alterações na previdência propostas pelo governo estadual.
De acordo com os manifestantes, foram paralisados na capital
paulista o Centro de Referência
em Tratamento de Aids, localizado na Vila Mariana, o Hospital
Darcy Vargas, no Morumbi, e
duas Unidades Básicas de Saúde,
uma em Sacomã e a outra no Jardim Umarizal.
No resto do Estado de São Paulo, teriam parado, segundo o
Sindsaúde, o Hospital das Clínicas de Ribeirão e o Ambulatório
de Especialidades e de Saúde
Mental, em Jaú.
Governo
A Secretaria de Estado da Saúde
nega que esses locais tenham ficado parados. De acordo com uma
nota oficial distribuída pelo órgão, a paralisação afetou menos
de 1% dos serviços oferecidos à
população.
Há menos de um mês, a secretaria criou um Sistema de Negociação Permanente (Sinp) para discutir a questão salarial com os servidores públicos.
(AMARÍLIS LAGE)
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