São Paulo, domingo, 11 de junho de 2006

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Diretor afastou acusado e abriu sindicância

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor da Faculdade de Direito da USP, Eduardo Marchi, afirmou que tomou as providências cabíveis ao saber da acusação de cobrança indevida dos diplomas.
Disse que exonerou o funcionário acusado do cargo de confiança e nomeou uma comissão de sindicância.
Ele citou um ex-professor para sintetizar fraudes desse tipo na instituição. "Ele dizia que esta faculdade é um reflexo do Brasil. É como o país em escala menor, com seus méritos e também com seus problemas", afirmou.
Marchi acrescentou ainda que, caso fiquem configurados os crimes após a apuração dos fatos, ele deverá remeter o caso para as autoridades competentes.
Ele afirmou que sua gestão investiu no combate a fraudes, por exemplo, nomeando uma comissão de sindicância contra um estudante acusado de plágio na elaboração da tese de conclusão de curso, o que impediu a sua graduação no ano passado.
Já o funcionário Mario Paulino da Silva Sobrinho afirmou que daria sua versão do caso após a reportagem ouvir Marchi. Ele não respondeu, porém, aos recados deixados pela Folha.


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