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Congonhas vai ampliar pista do Aerolula
Projeto orçado em R$ 4 milhões é a primeira medida de segurança no aeroporto após acidente com aeronave da TAM
Governo avalia que a área de pousos e decolagens do avião presidencial e de demais autoridades está muito
próxima à de outros aviões
ANDREZA MATAIS
FERNANDA ODILLA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério da Defesa pediu
à Infraero que amplie a pista
do aeroporto de Congonhas
(zona sul da capital paulista)
para garantir a segurança dos
vôos do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e de outras autoridades, inclusive militares.
Uma das propostas, orçada
em R$ 4 milhões, é construir
uma laje similar à de viadutos
que teria capacidade para receber o Aerolula e aeronaves de
outras autoridades.
A idéia é aumentar o espaço
destinado a pousos e decolagens das aeronaves VIPs.
A medida é a primeira na área
de segurança definida após o
acidente com o avião da TAM
no ano passado. Desde o acidente, em 17 de julho de 2007,
em Congonhas, o governo não
tomou novas medidas de segurança no terminal.
A pista principal teve a dimensão reduzida e foi feito
"grooving" (ranhuras), mas são
medidas que já estavam previstas antes do desastre.
A avaliação no governo é que
a área reservada a pousos e decolagens do avião presidencial
está próxima à destinada para
as demais aeronaves, havendo
risco de as asas se chocarem.
"Vamos alocar o avião presidencial e os que demandam
aquele terminal num pátio específico. Queremos aumentar o
nível de segurança", disse o ministro Nelson Jobim (Defesa).
A medida é necessária, segundo Jobim, porque haverá
maior circulação de aeronaves
em Congonhas com a decisão
do governo de reduzir o tempo
de pouso e decolagem no local.
O presidente da Infraero,
Sérgio Gaudenzi, disse que o
projeto está orçado em R$ 4
milhões. A Folha apurou que a
laje seria construída sobre uma
área de estacionamento de carros utilizada hoje pela Anac
(Agência Nacional de Aviação
Civil) entre o terminal de passageiros e a ala de desembarque de autoridades.
Outra alternativa seria o recorte num canteiro e a ampliação de uma área em cima de
um aterro onde o avião ficaria
estacionado. Esse projeto está
orçado em R$ 2 milhões e exigiria deslocamento das aeronaves VIPs para embarque e desembarque.
"Vai caber à Presidência examinar as opções e escolher",
disse Gaudenzi. Segundo ele,
não há intenção de fazer mudanças no saguão de autoridades de Congonhas, considerado um dos melhores do país.
O presidente da Infraero disse que, apesar de previstas para
aumentar a segurança do aeroporto, não há previsão para iniciar a construção da área de escape e das mudanças na torre
do terminal.
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