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Ministro diz que juizados pressionarão empresas
WILLIAN VIEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para o ministro do Superior
Tribunal de Justiça Gilson
Dipp, os juizados especiais que
serão instalados em aeroportos
de São Paulo (Congonhas e
Cumbica), Rio (Galeão e Santos
Dumont) e Brasília são necessários para pressionar as empresas aéreas e conter o "desleixo" das próprias companhias
e o despreparo dos funcionários da Infraero.
Ele inspecionou o espaço nos
aeroportos de São Paulo onde
serão instalados os juizados. O
início do funcionamento deve
ocorrer no fim do mês .
Entre os problemas a serem
analisados nos juizados estão o
overbooking, atrasos de vôos,
alimentação não-fornecida a
passageiros com mais de quatro horas de espera, má informação dos painéis da Infraero e
extravio de bagagens. Apenas
reclamações novas de passageiros em trânsito poderão ser levadas aos juizados.
O ministro admitiu que há
uma "competência concorrente" com as funções da Anac e
que até a agência poderá ser intimada se não cumprir suas
obrigações.
Os juizados, segundo o ministro, serão temporários, até
que tenha fim a crise aérea.
"Tem que ser temporário, do
contrário estaríamos reconhecendo a inaptidão do Estado e
das companhias privadas de resolver o problema", disse Dipp,
que não explicou a demora da
iniciativa -a crise aérea já dura
mais de dez meses.
Segundo Dipp, toda a estrutura (recursos, computadores,
funcionários) será deslocada da
Justiça estadual e federal.
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