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São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2003

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LIXO

Dois dias após o início do serviço, município admite que nem todas as áreas dos 45 distritos serão atendidas na primeira fase

Prefeitura exclui ruas da coleta seletiva

DO "AGORA"

A Prefeitura de São Paulo admitiu ontem ter restringido a coleta seletiva porta a porta em pelo menos 16 dos 45 distritos atendidos na primeira fase do serviço, iniciada na segunda-feira. Com isso, muitas famílias podem ter separado o lixo em vão, já que os caminhões do sistema não vão percorrer suas ruas.
Anteontem, o secretário de Serviços e Obras, Osvaldo Misso, garantiu que todas as áreas dos 45 distritos seriam cobertas. Ontem, admitiu que houve falta de planejamento e falhas na estratégia de divulgação. "Reconheço que a população poderia estar mais bem informada, mas o trabalho é feito para crescer."
A prefeitura afirma que alguns locais foram excluídos devido ao alto fluxo de veículos durante o dia -e diz que o serviço não pode ser feito à noite, quando os caminhões que fazem a coleta normal recolhem o lixo orgânico.
Até a tarde de ontem, a prefeitura não sabia informar quais distritos tiveram ruas excluídas nem quantas ruas saíram do programa. Adiantou, porém, que as avenidas Nove de Julho e 23 de Maio e o trecho da Brigadeiro Luís Antônio entre a rua 13 de Maio e a avenida Paulista só terão o serviço na segunda fase do programa -prevista para o ano que vem.
As demais vias excluídas deverão receber contêineres de coleta seletiva até segunda-feira, dia 15. Segundo a secretaria, foram instalados 200 neste mês -havia 15-, e a previsão é instalar mais mil.
O secretário diz que o itinerário dos caminhões foi elaborado pelas oito empresas que fazem a coleta comum. Agora o Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana) vai se reunir com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para tentar estender a coleta a algumas ruas excluídas.
Sobre as falhas na distribuição dos folhetos, o secretário afirmou que os funcionários das empresas não estão estimulados a fazer tal serviço. "É provável que ele [funcionário] não distribua com muita eficiência, pois não ganha mais para fazer isso", admitiu.


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