São Paulo, quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

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ANÁLISE

Publicidade pode ajudar a envolver paulistano em causa anticheia

RAUL JUSTE LORES
EDITOR DE MERCADO

Pontos de alagamento brotaram na área da marginal Tietê recém-ampliada. Tentou-se sufocar o maior rio da cidade. A obra melhoraria o tráfego, repetindo a jabuticaba paulistana de que priorizar transporte individual em vez do público compensa.
Agora é tarde para reclamar que com os R$ 1,9 bi da ampliação seriam feitos 9 km de metrô. Em Seul, na Coreia, daria para fazer até 18 km.
Mas é bom lembrar que o governo estadual ignorou as críticas de vários urbanistas.
Sempre haverá quem reclame de temporais inesperados, ou da população que não ajuda ao espalhar lixo.
Por que não fazer uma publicidade moderna e esperta, ensinando paulistanos a colaborar com a limpeza dos espaços públicos? Consta que a verba para publicidade da prefeitura se multiplicou.
Quando em campanha, políticos recorrem aos recursos mais modernos da propaganda para vender ideias e avaliar a reação de eleitores antes de levá-las ao ar.
Aí vale a contratação de artistas famosos, computação gráfica e efeitos especiais.
Por que não fazer o mesmo com uma boa campanha contra o lixo, provocando o paulistano, sem a caretice ou a modorra institucionais?
Em tempo de auditorias, também vale descobrir para onde foram os bilhões investidos na limpeza do Tietê. Até 2012, talvez algo mude.


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