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Governo discute pena para pequeno traficante
Punição alternativa será para réu primário
DE BRASÍLIA
A discussão sobre a ampliação das penas alternativas para o pequeno traficante sem conexão com o crime
organizado deve voltar à
pauta com a reformulação da
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.
Agora, a secretaria é vinculada ao Ministério da Justiça, e o tema das drogas é uma
prioridade do novo governo.
Hoje, a lei sobre drogas, de
2006, veda o uso de penas
restritivas para traficantes,
sem diferenciar quem vende
em pequena quantidade de
quem tem conexão com o crime organizado.
Segundo Pedro Abramovay, indicado para ocupar a
secretaria, a ideia é tornar padrão um entendimento do
Supremo Tribunal Federal
que respalda o uso desse tipo
de pena para a lei de drogas,
a critério do juiz.
Assim, os juízes poderiam
aplicar penas alternativas a
quem se encontra na situação intermediária entre
usuário e traficante, desde
que seja réu primário.
Não está definido, diz o secretário, como o tema será
tratado: se por meio de um
projeto de lei já elaborado pelo ministério, por uma súmula vinculante da decisão do
STF ou por projetos de lei já
em tramitação.
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