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São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 2003

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SALVADOR

Vagas temporárias incluem costureiras, ambulantes, seguranças e tradutores

Carnaval emprega 135 mil pessoas

Luciano da Mata/"A Tarde"
Costureiras de uma cooperativa de Salvador que faz abadás para blocos que desfilam no Carnaval


LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O desemprego -o maior problema social da região metropolitana de Salvador- ficará em segundo plano durante o Carnaval. Em um período de três semanas, que termina com o arrastão da Timbalada (evento que encerra a folia), cerca de 135 mil postos de trabalho serão criados, de acordo com estimativas da Emtursa (Empresa Municipal de Turismo).
"O cálculo foi feito com base no crescimento dos outros segmentos relacionados à folia, como taxa de ocupação da rede hoteleira e o aumento das fantasias dos blocos", disse Eliana Dumet, presidente da Emtursa.
A oferta temporária de empregos inclui a contratação de cozinheiros, distribuidores, recepcionistas, costureiras, ambulantes, seguranças, cordeiros (pessoas que seguem o trio e impedem a entrada dos foliões que não compraram a fantasia), secretárias, tradutores e fiscais.
"Ainda há vagas para profissionais que trabalham com hospedagem ou comércio de alimentos e bebidas", disse Dumet.
Para os vendedores ambulantes, a Prefeitura de Salvador vai distribuir 3.000 credenciamentos para os dois principais circuitos momescos -Campo Grande/ praça da Sé e Barra/Ondina.
Segundo Eliana Dumet, quem tem disposição para trabalhar durante a festa deve ficar atento. "Apesar do grande número de vagas, não existe um esquema para centralizar as contratações."
"Estava desempregado e aceitei trabalhar como cordeiro", disse Alberto Santana, 30, que vai receber R$ 15 por dia para dar segurança aos foliões do bloco Eva. Em média, os principais blocos contratam 500 cordeiros.
A Emtursa estima a presença de pelo menos 800 mil turistas.


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