São Paulo, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

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ANGELO HENRIQUE RICCHETTI (1926-2009)

Gostava de Che Guevara e discos voadores

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Mal sabia Neide que aquele anúncio de jornal iria lhe arrumar um marido. Funcionária do colégio Caetano de Campos, em SP, viu nos classificados uma vaga para trabalhar no estande de uma empresa de moda infantil. Foi selecionada, e lá conheceu Angelo Henrique Ricchetti, 11 anos mais velho. Natural de Lençóis Paulista (SP), Angelo era filho de Henrique Ricchetti -ex-secretário da Educação. "Ele me disse: Estou maduro, na idade de casar. Vamos casar?'", lembra ela. Tiveram três filhos e sete netos. Por cerca de 30 anos, Angelo trabalhou na Assembleia de SP. "Ele tinha posições políticas, e a posição dele era: "Se hay gobierno, soy contra'", diz a mulher, que revela a admiração do marido por Che Guevara. Angelo também se interessava por discos voadores. Se chegou a ver algum, a mulher conta: "Eu vi; ele também". Angelo morreu sábado, aos 82, em decorrência de um aneurisma. A missa de sétimo dia será amanhã, às 18h30, na igreja Nossa Sra. Aparecida, em Moema. obituario@grupofolha.com.br


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