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Após briga, PM é acusado de matar rapaz por engano
DA REPORTAGEM LOCAL
Em sua folga, o então PM
Lourinaldo Cavalcanti usava o
banheiro de um boteco do bairro de Parelheiros -extremo sul
de São Paulo-, às 19h40 de 28
de fevereiro de 2006, quando
um jovem o atingiu com a porta
ao entrar no banheiro.
Teve início aí uma briga que,
segundo testemunhas, minutos
depois terminaria com a vida
de Ricardo Manoel de Oliveira,
20, cujo principal objetivo de
vida era tirar a carteira de habilitação e ajudar a família.
Quando Cavalcanti partiu
para cima de Michel -o jovem
que o atingiu com a porta do banheiro sem querer- Ricardinho estava com o pai em casa.
Dentro do bar, Cavalcanti sacou sua arma para Michel, mas
escorregou e foi atingido por
ele com um taco de sinuca. Michel, vestindo uma camiseta
amarela, fugiu do PM.
Cavalcanti saiu então na captura de Michel, mas não o encontrou. Eram 20h quando o
PM parou seu Santana na frente da casa de Ricardinho que,
com uma camiseta amarela,
saíra à porta. Houve correria
quando o pai de Ricardinho,
Manoel Guilhermino de Oliveira, saiu após ouvir um estampido e encontrou o filho estendido na porta de casa.
O PM foi reconhecido por várias testemunhas. Ontem, nem
Cavalcanti nem seus advogados
quiseram falar. Dia 19, ele será
julgado no 3º Tribunal do Júri.
Cavalcanti foi demitido em
março de 2007 da PM.
(AC)
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