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PM estende jornada para evitar distúrbios
da Reportagem Local
Todo o efetivo disponível da Polícia Militar de São Paulo foi para
as ruas com as sirenes ligadas durante o blecaute que atingiu o Estado ontem à noite. Para reforçar o
policiamento, os homens que deixavam o serviço às 22h30 tiveram
que trabalhar até as 2h30 de hoje.
A determinação para que a jornada fosse aumentada e o patrulhamento fosse feito da forma mais
ostensiva possível partiu do secretário Marco Vinicio Petrelluzzi,
que foi ao Copom (Centro de Operações da PM) assim que as luzes
se apagaram. Petrelluzzi não soube
dizer, porém, quantos homens a
mais estavam nas ruas.
A idéia, segundo o secretário, foi
marcar a presença da polícia nas
ruas para intimidar ações oportunistas de saques, assaltos e vandalismo, além de mostrar aos presos
das delegacias que havia ronda externa nos prédios dos distritos. Os
policiais também receberam ordens para dispersar aglomerações.
Ainda assim, alguns arrastões foram registrados pela cidade. Em
um deles, na rua da Consolação
(região central de São Paulo), ambulantes foram assaltados por cerca de 25 adolescentes.
Havia também informações de
que assaltos em série tinham ocorrido na avenida Faria Lima (zona
sudoeste) e na rua Augusta (região
central), mas as ocorrências não
foram confirmadas pela PM até o
fechamento desta edição.
O Corpo de Bombeiros resgatou
sete pessoas que ficaram presas em
elevadores.
"Foram problemas isolados",
disse Petrelluzzi. "Poderia ter sido
pior se as lojas estivessem abertas
ou as ruas, movimentadas."
Clientes fujões
No momento do blecaute, quatro
ocupantes de uma mesa esperavam para pagar a conta na Churrascaria Eduardo's, na Nestor Pestana (região central).
Com tudo escuro, eles decidiram
sair correndo sem saldar a dívida
de R$ 190. A porta de vidro do restaurante, que estava fechada, foi
derrubada pelos clientes -três
homens e uma mulher.
Eles foram perseguidos pelos
garçons, que avisaram a PM. Os
quatro acabaram detidos e levados
ao 4o. DP (Consolação).
Na Vila Madalena (zona sudoeste) alguns bares também sofreram
com clientes fujões.
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